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É possível gerenciar o uso de energia da sua empresa de forma prática e sistemática, dividindo o processo em três fases: Identificar, Analisar e Implementar. Para cada fase, há soluções inteligentes de hardware e software que permitem exibir de forma transparente os recursos energéticos e controlá-los efetivamente.

Conheça cada uma das fases e as tecnologias disponíveis para cada uma delas:

Identificar

Nesta etapa os hardwares e softwares adquirem, exibem e analisam o fluxo de energia na planta, permitindo que o processo seja configurado de maneira otimizada. O armazenamento dos dados permite uma primeira avaliação do atual potencial de redução e, ao mesmo tempo, forma a base para uma gestão energética inteligente e eficiente.

  1. Multimedidores

Estes equipamentos registram, exibem e transmitem ao sistema de automação diversas grandezas elétricas. Por sua vez, as entradas e saídas digitais possibilitam a coleta de dados e funções de comando.

  1. Relés inteligentes

O relé inteligente possui funções de comando, proteção, supervisão, medição e comunicação, proporcionando alta disponibilidade da planta por meio de uma elevada transparência de todo o sistema de controle e uma rápida resposta em caso de faltas.

  1. Disjuntores

Compactos e com baixa perda de energia, os novos equipamentos para comando, controle e proteção permitem uma eficiente economia de energia e a construção de painéis menores. Somando-se as funções de medição e comunicação, é possível obter uma economia de até 25%. Além das diversas funções de proteção e supervisão, os disjuntores podem registrar e exibir várias grandezas elétricas e enviá-las ao sistema de automação por meio de várias opções de comunicação.

  1. Transformadores de corrente e potencial

Os multimedidores dependem de uma eficiente coleta de dados para manter a confiabilidade das informações medidas, exigindo transformadores de corrente e potencial.

Analisar

Com base nos parâmetros da planta, ferramentas de software calculam o potencial de redução de custos e a relação custo/benefício das medidas possíveis. Essas ferramentas também determinam o perfil de consumo, habilitando o usuário a optar pelo melhor contrato com a concessionária.

  1. Software de engenharia

Este tipo de software apoia a empresa na seleção e configuração do acionamento ideal, inclusive na questão da eficiência energética. Soluções de acionamento podem ser rapidamente e facilmente comparadas e o correspondente potencial de economia de energia determinado, inclusive exibindo a demanda energética anual esperada para cada tipo de acionamento.

  1. Softwares de controle

Permitem o desligamento automático das cargas em períodos não produtivos, o religamento de forma coordenada e a aquisição de dados diretamente das cargas. Isso garante o gerenciamento delas e, consequentemente, uma redução nos custos de energia.

  1. Tecnologias de acionamento

Sua aplicação abrange os motores com velocidade constante e variável. O software calcula, com base nas características da planta, o tempo de retorno do investimento realizado em motores ou conversores de frequência.

  1. Sistemas de controle

Possuem funcionalidades padronizadas para otimização do sistema de energia elétrica, tais como: coleta e arquivamento dos valores medidos, incluindo a criação do banco de dados; geração de gráficos e relatórios que permitem análises detalhadas da distribuição de energia elétrica e utilidades de uma planta; limitação dos picos na demanda e a consequente redução dos custos de energia.

  1. Sistema de gestão

Permite a gestão energética em nível corporativo. Esta ferramenta possibilita que as empresas implementem uma gestão otimizada de energia e custos operacionais nas etapas de planejamento, controle e compra de energia – cobrindo, assim, as três principais fases do processo de gestão de energia.

  1. Softwares de monitoramento

Garantem que a distribuição de energia, desde a entrada até a carga, seja transparente, permitindo o monitoramento do limite de energia contratada versus a utilizada e, também, a identificação das cargas que mais consomem energia, portanto com maior potencial para economia.

Implementar

Medidas específicas viabilizam que a potencial redução de custos possa ser plenamente utilizada. Neste caso, há um foco especial na tecnologia de acionamentos, pois eles representam cerca de dois terços da demanda de energia industrial, sendo que a potencial economia por unidade chega a 70%.

  1. Motores

São responsáveis por cerca de 50% da energia consumida pela indústria. Pesquisas apontam que o gasto gerado pelo consumo de energia elétrica corresponde a aproximadamente 97% dos custos totais durante o ciclo de vida do motor. Os mais modernos foram projetados para oferecer melhor eficiência energética a plena carga, assim como em cargas parciais (50% a 100%) e/ou em regimes de trabalho intermitentes.

  1. Correção do fator de potência

A eficiência energética depende fortemente da qualidade de energia, inclusive com regulamentação que estabelece o limite para o fator de potência em 0,92, cujo objetivo é manter um nível mínimo de energia útil na rede. Para controlar o fator, há desde células capacitivas, controladores, módulos de descarga rápida, bloqueadores de harmônicas e contatores especiais, até painéis montados.

  1. Inversores de frequência

Proporcionam redução de até 70% da energia por meio do controle de velocidade dos motores em aplicações como bombas e ventiladores, além de redução de até 50% através da tecnologia de regeneração obtida em processos que possuem frenagem, como esteiras e elevadores. Também realiza a supervisão do fator de potência, gerando energia com controle de qualidade.

  1. Painéis

Além das funções de comando, medição e comunicação implementadas pelos equipamentos incorporados nos painéis, os mesmos devem ser projetados visando a segurança e a eficiência térmica do conjunto, evitando, dessa maneira, as perdas e o aumento na demanda de energia.

  1. Fontes

Proporcionam economia de energia como resultado da alta eficiência e baixa perda de potência em condições sem carga. Essa alta eficiência obtida por meio de seu sistema de controle reduz a quantidade de calor gerado e, consequentemente, permite a construção de fontes mais compactas.

Nos últimos anos, novas tecnologias para geração de energia elétrica têm aparecido no mercado para suprir diferentes demandas, como a de se utilizar fontes mais sustentáveis e renováveis que contribuem com o meio ambiente. Essa busca parte tanto do lado dos consumidores, que estão se tornando mais conscientes do ponto de vista ecológico, quanto das empresas, que vêm se comprometendo com o bem-estar do planeta e se alinhando às expectativas do público. Esteja a frente e se diferencie, entre em contato!